sábado, 12 de dezembro de 2009

Feijoada no Quilombo Sacopã - Feliz Aniversário Luis!!!


quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

FOLIA CARIOCA - 10 de dezembro



GRITO DE CARNAVAL
da Associação FOLIA CARIOCA (Associação dos Blocos e Bandas do Rio de Janeiro) A festa de lançamento da Associação Folia Carioca terá roda de samba com o grupo Nó Molhado, Toninho Geraes e convidados.
A programação inclui baile de carnaval animado pelo maestro Quintanilha, do Cordão da Bola Preta, tocando marchinhas, sambas e frevos. Festa da Folia Carioca
Quinta 10 de dezembro de 2009 - 21 horas Cabaret Kalesa
Rua Sacadura Cabral, 61 – Praça Mauá – 21h Ingressos: R$ 5 antecipados (pelo email blocosfoliacarioca@gmail.com) ou R$ 10 no local

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Sambando macio



Oi, Zé quando vier da lagoa
Toma cuidado com o balanço da canoa
Oi, Zé faça o que quiser
Só não maltrate o coração desta mulher
Oi, Zé faça o que quiser
Só não maltrate o coração desta mulher
Oi, Zé quando vier da lagoa
Toma cuidado com o balanço da canoa
Oi, Zé faça o que quiser
Só não maltrate o coração desta mulher
Oi, Zé faça o que quiser
Só não maltrate o coração desta mulher

Cheiro bom no ar



A cozinha é um divã! Sim é verdade!!! É nela que afogo as minhas mágoas, soluciono os meus problemas e encontro o prazer de viver.

É na quentura da panela que o meu coração se enche de alegria e é no ajuste dos temperos que o meu paladar transforma o amargo, o azedume, em doces melodias, lembranças felizes.

Já disse que a cozinha é lugar de bruxaria... É ALQUIMIA PURA!

Numa dessas incursões a ela descobri que sei fazer batidas, tá?

Bem, vou deixar a receita do Quentão. Eu fiz e a galera ADOROU!!!


QUENTÃO


Ingredientes:1 garrafa de cachaça (600 ml)

50 gramas de gengibre em pedacinhos

1 maçã cortada em pedacinhos

casca de 2 laranjas

casca de 1 limão

600 ml de água

1/2 kilo de açúcar

cravo da índia

canela em pau


Modo de Preparar:Em uma panela grande, colocar o açúcar, as cascas de laranja e limão, o gengibre, o cravo e a canela.

Quando o açúcar estiver derretido, colocar a cachaça e a água. Deixar cozinhar tudo por uns 20 minutos em fogo brando. Usar um filtro de papel para coar e em seguida acrescentar a maçã em pedacinhos. Mantenha quente ao servir.


fonte: Receita de João Krisch Junior

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Dia Nacional do Samba - 02 de dezembro


Ao olhar para o passado me posiciono como uma expectadora de uma história que nos chega através da criatividade dos congo-angola. Povo do tronco linguístico bantu. Chegaram aqui no Brasil, muitos na condição de escravizados, derramaram sua criatividade para recriar sua cultura.

Dessa memória, de cultural oral, nos chega o semba. Semba que remonta tantos segredos nos seus passos. Tantas disputas, lamentos de dor e alegria de viver nos seus cânticos.

Semba que se tocava e dançava nos terreiros de terra batida das fazendas que produziam cana de açúcar ou café da Bahia. Semba dos bantus levados às minas nas terras das Gerais. Semba que na cidade do Rio de Janeiro era realizado nos fundos das cabeças de porco e que com a modernização da cidade subiu os morros com sua gente perseguida, discriminada e marginalizada.

Se ontem ele era o filho feio de um povo maltrapilho, barulhento, chegados ao calandu; hoje é enaltecido e amado. O samba seria então o resultado da miscigenação de um Brasil democrático racialmente (versão oficial).

Se na atualidade é possível curtir esse dia, não podemos e nem devemos esquecer daqueles que foram perseguidos por tocarem samba - lembram do caso do João da Baiana? -, dos terreiros de culto de matriz africana que eram invadidos e depredados. Local de espiritualidade e perpetuação da cultura negra, nos finais dos seus ritos promoviam as rodas de samba. De lá sairam os instrumentos formadores do samba, as pastoras, as cabrochas, os músicos e os compositores, Saravá! Mukuiu ( benção na nação Angola) ou Mutumbá (benção na nação Ketu) a todos!

Estamos aí, levando de uma forma ou de outra a nossa cultura. Sempre lutando por visibilidade dos que realmente tem talento e competência para entoá-lo e tocá-lo. Enaltecendo sempre as raízes, o tradicional e brigando para que a modernidade,ou, o capital não modifiquem tanto o que é nosso.

Tendo consciência do dinamismo da cultura, mas de olho nas deformações, viva o samba nosso de cada dia!!!!

Asé