terça-feira, 30 de junho de 2009
Mudando o jogo
Os delegados recomendaram o mapeamento cartográfico social dos terreiros de todo o país, a garantia de aposentadoria para religiosos e a responsabilização de emissoras de TV ou rádio pela veiculação de matérias de cunho racista e discriminatório, com multas diárias no caso de práticas de intolerância.
O ministro da Secretaria Especial de Políticas da Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Edson Santos, se comprometeu a formular um plano nacional de combate à intolerância religiosa e a apoiar a criação de um fórum nacional do movimento de religiosos de matriz africana. “Estamos à disposição das entidades para essa luta, que consideramos extremamente legítima”, diz o ministro.
O diretor de projetos e pesquisa da Federação Brasiliense e Entorno de Umbanda e Candomblé, Ribamar Veleda, acredita que a conferência marcará uma novo momento na conscientização da sociedade. “É uma luz que estávamos buscando ao longo de muito anos e que agora começa a se acender. Sabemos que muito tem a ser feito, mas sabemos que o pontapé inicial está sendo dado aqui hoje”.
A comunidade indígena também avalia como positivos os debates e encaminhamentos da 2ª Conferência Nacional de Promoção de Igualdade Racial. A defesa dos territórios indígenas e do processo de regularização foi reforçada na plenária final por representante de outros movimentos, como negros e ciganos. No âmbito institucional, a Seppir se comprometeu a analisar a proposta de criação de uma subsecretaria indígena.
Para a representante do Conselho Nacional das Mulheres Indígenas, Maria Helena Azumezohero, a garantia de espaço para as comunidades na conferência e o diálogo com outros movimentos também são importantes conquistas. “Tivemos a participação aqui de representantes indígenas de todos os estados e, por isso, conseguimos avançar nas nossas propostas. Agora vamos aguardar uma resposta sobre a subsecretaria na Seppir.”
A liderança indígena também levou para aprovação na plenária final recomendações na área de educação, principalmente visando ao cumprimento do Plano Nacional de Educação Indígena e ao aumento da oferta de vagas para índios no ensino superior.','').
Nunes
fonte: Juliana Cézar
Da Radioagência Nacional
Lançamento do CD do músico João Martins - Clube Santa Luzia ( 1° de julho)
Nesta edição (quarta, 1º de julho), o compositor e músico João Martins estará lá lançando seu cd, "Juízo que dá samba". "O saci relampiou..."
Ah, continuam o telão com os jogos do Brasileirão e a promoção das damas: até 20 horas, elas entram de graça. O lugar tem cerveja de garrafa e petiscos.
O Clube Santa Luzia fica na Av. Almirante Silvio de Noronha, 300 (próximo ao Aeroporto Santos Dumont). Tem vista para o Cristo Redentor, Corcovado e Mosteiro da Glória.
O ingresso custa R$ 12,00.
Horário: a partir das 20 horas.
Informações e reservas: 21-7843-8038 – ID 23*1390 ou 3414-4799
(atenção para os números).
Página: www.sambaderaiz.com.br.
Quartas-feiras no IPN
TERÇAS DA POMBA ROLÔ - 30/06 A PARTIR DAS 19:55

A Rádio MEC apresenta: Elza Soares - sexta-feira (03/07)

Com sua voz rouca e seu estilo exagerado, Elza conquistou plateias no Brasil e no mundo, passando temporadas nos Estados Unidos e na Europa. Entre seus muitos sucessos estão Se Acaso Você Chegasse (Lupicínio Rodrigues/ Felisberto Martins), Lata D'Água ( Luiz Antonio / J. Junior) e Antonico( Ismael Silva).
Produção e apresentação Marina Barreto.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Samba Urbano - Balneário da Lapa 25/06
Terreiro de Breque no Salão Guanabara 27/06 - sáb 19 h

O Terreiro de Breque é uma confraria de boêmios inveterados, reunidos para tocar e cantar o samba, especialmente em seus matizes menos explorados, como o samba de terreiro, o samba-de-breque e o sincopado. No repertório, sambas inéditos, muito lado B dos compositores mais famosos e músicas de autores menos conhecidos. Oriundo do movimento momesco Fubá (Foliões Unidos do Bloco Alheio), o grupo formou-se no início de 2009 e tem promovido, mensalmente, rodas de samba no Morro da Conceição. Já se apresentou no projeto Ponto de Encontro, organizado pelo Sindpd-RJ; no Samba da Parreira, em Irajá; e na última Virada Cultural de São Paulo. É composto por Zeh Gustavo (voz), Fernanda Magali (voz), Fernando Palhaço (cavaquinho e voz), Renan Sardinha (violão), Julio Batista (percussão) e Pierre Franco (percussão).
O Bilhares Guanabara é um dos mais tradicionais e bem conservados salões de sinuca do Rio de Janeiro. Localizado na Praça Tiradentes, conta com um autêntico clima de Rio Antigo, dezesseis mesas impecáveis, pista para os gafieiristas de plantão e diversas varandinhas com vista para um dos mais belos cenários do Centro. Além de lendários craques da sinuca, já foi frequentado por grandes personalidades do samba, como Zé Kéti, Ataulfo Alves e Mário Lago. A casa serve cerveja em garrafa, bebidas destiladas, petiscos variados, tudo a bons preços.
Serviço:
Bilhares Guanabara
Rua Pedro I, 7 - Praça Tiradentes - Centro (em frente ao Teatro Carlos Gomes)
27/06 (sábado), a partir das 19h
Entrada franca
segunda-feira, 22 de junho de 2009
sábado, 20 de junho de 2009
Espetáculo de dança "QUASE UMA HISTÓRIA"

Este projeto foi pensado há três anos, sempre na espera de patrocínio para poder realizá-lo.Por ser uma companhia afro-brasileira é muito difícil arranjar patrocínio, até mesmo oficial (depois falam que as cotas são um racismo ao inverso).A companhia não ficou parada nesse tempo todo. Fez performances, apresentou uma compilação chamada Mamma África (2004) e fez estréia em 2005 de um espetáculo de rua chamado Sucessos nas Ruas.No mês de junho do ano passado foi tomada a resolução de que mesmo sem patrocínio a gente montaria o espetáculo, porque, para dizer verdade, o sistema quer isso, de alguma forma censurar, excluir, marginalizar e ao mesmo tempo fortalecer o embranquecimento e o pensamento estrangeiro, apoiando maciçamente projetos, no mínimo, duvidosos.Mas se a companhia nasceu em 1990 passando o pires, porque não voltar ao mesmo percurso para realizar este projeto.
Exposição "REGISTROS"

O REINO DO OUTRO MUNDO
Para bem se entender este espetáculo deve ser pensado como um espetáculo de dança contemporânea.Não é uma sessão de Candomblé. É isso sim, um espetáculo de dança contemporânea baseado na coreografia dos Orixás.Desde a chegada dos escravos eles se encontraram na situação de ter que recorrer ao sincretismo para poder exercer seu culto. Ao ter a possibilidade de realizar este espetáculo numa igreja, não somente estaremos sendo contadores de histórias passada como também precursores de um mundo moderno que procura harmonia, tolerância e o respeito por todas as ideologias.O espetáculo será leve, vivo, alegre e muito alegórico.Nenhum orixá será realizado com os toques correspondentes a eles, as músicas foram escolhidas por uma afinidade com a personalidade de cada orixás e seguindo a pesquisa pessoal do diretor do espetáculo.Assim, Exu dança com música de Carl Orff, Oxum dança ao som de uma ária da obra O Messias de Heandel, Oxalá com um hino da Igreja Anglicana gravado na catedral de Wedmister, Yemanjá é dançada com música do atual Vangelis, Ogum ao som de jazz africano, Naná e Xangô ao som The Beatles.Isto é apenas um exemplo dos trilhos que vamos percorrer para realizar um espetáculo multicolorido e pluralista culturalmente falando, livre para todas as idades e símbolo da resistência da cultura negra.Pela harmonia, paz e união de povos, etnias, religiões, enfim, toda a humanidade. É antes de tudo um exercício de liberdade e respeito.
HORÁRIO: 19 de junhos 2009 às 20:00 a 9 de agosto 2009
às 21:00
LOCAL: Casa Alto Lapa Santa
Rua Joaquim Murtinho, 654 - Santa Teresa
Rio de Janeiro - RJ
fonte: http://ciabarbotorixas.blogspot.com
Cia. Rubens Barbot Teatro de Dança

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Fundada em 20 de Agosto de 1990 no bairro de Quintino na cidade do Rio Janeiro, pelo coreógrafo e bailarino Rubens Barbot, natural da cidade do Rio Grande (RS) e radicado no Rio de Janeiro de 1989.A primeira Companhia Negra de dança contemporânea, mantém até hoje, dezoito anos depois, um trabalho singular. Sustentando sua linguagem em pesquisas permanentes que Barbot desenvolve, centralizando seu trabalho numa analise profunda dos gestos, movimentos e imagens que se desprendem dos corpos afro-brasileiros.O processo de pensar a realidade e tentar transformá-la através da reflexão e da ação crítica,assim como o de pensar a condição humana, tem sido, historicamente, fundamental nas relações dos homens com a natureza.
fonte: http://ciarubensbarbotteatrodedança.blogspot.com
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Defenda o Bondinho de Santa Teresa!!!!

A luta dos moradores de Santa Teresa para manter o bonde como meio de transporte coletivo do bairro continua.
O bonde é adequado às ladeiras de Santa Teresa, representa a nossa história cultural e não polui o meio ambiente.
Há a possibilidade de privatização do bondinho, o que implicaria na eletização do transporte. Deixando uma das suas principais características, que é o atendimento à população local, ele se integraria exclusivamente ao turismo (tornando-se um transporte caro).
Alguns eventos organizados pela AMAST servirão para chamar atenção do problema à população em geral e políticos. Um deles será a exibição do documentário, produzido por um dos moradores do bairro, a respeito da história do bondinho. O local da exibição será no Bar do Gomes às 19 horas, sábado (20/06). Endereço: Rua Áurea n º 26, em Santa Teresa. O telefone para contato é 2232-0822. Podendo chegar pelo Bondinho da linha Paula Matos.
VISITE e saiba mais sobre a AMAST e suas atividades em defesa do bonde: www.amast.org.br
quinta-feira, 18 de junho de 2009
EXPOSIÇÃO MINIMAL SESSIONS - FOTÓGRAFO MAURÍCIO PORÃO

Mano Décio, mete o dedo na viola!

Espantando o frio na sexta-feira!!!!


Chato, né?

Algumas pessoas se apresentam declaradamente chateadas, mas não produzem sons. Outras, além de chateadas produzem sons perturbadores, piorando ainda mais o drama da espera. E é aí que fixo a minha atenção nos outros. Exatamente em suas reações. Os seres humanos são incríveis neste sentido: alguns coçam a cabeça, como que dizendo: não vou suportar muito! Outros viram os olhos, sinalizando um provável: saco! Há ainda os sinceros que expressam mesmo toda a insatisfação com um peculiar: que merda!
Numa dessas minhas visitas às rodas de samba, pude observar uma cena muito interessante. Um casal conversava. Na verdade o cara estava num monólogo e a mina fazia uma cara de nojo. Era visível que ele não estava agradando. Menos pra ele... O cara com gestos exagerados demonstrava uma animação ímpar. E a cada abertura de boca ela virava o rosto na direção inversa, abaixava a cabeça, passava as mãos no rosto. Parecia sofrer com a situação. E ele? Ah, pura alegria! Que situação era aquela?
Fiquei imaginando se ele não teria um bafo horrível, tipo de dragão? Sabe aquela típica “boquinha de cocô”? Ri por alguns instantes e fui sendo arrebatada pela batida forte do pandeiro. Acabei esquecendo a situação. Porém, na fila do banheiro ouvi a história que ilustraria a cena. Quem narrava era a própria vítima, pelo menos assim a intitulei. Realmente o cara tinha um bafo horrível! E distribuía sem reservas muitos perdigotos. Ela confidenciava para amiga, que nessa altura soltava risinhos e um “chato, né?”. A pobre esperou duas rodas de samba para chegar junto do bofe e ficou muito desapontada.
A ida ao banheiro é sempre conflitante, mas mesmo assim é um prato cheio para quem gosta de historinhas. A demora para que a fila ande é sempre artordoante (parece que há uma combinação para que todas ocupem o mesmo espaço, ao mesmo instante). A insatisfação do mulherio é gritante. Nesta situação num instante esqueci-me da pobre morena, porque outra coisa que ninguém merece é fila de banheiro de boteco com várias pererecas chorosas, aí meus amigos até eu viro os olhos e solto um sonoro MERDA! Deixo de lado o meu lado voyeur e me incluo no coro das bexigas explosivas: quero fazer xixi!
sábado, 6 de junho de 2009
A volta da Cabrocha
