terça-feira, 30 de junho de 2009

Mudando o jogo

Brasília - Os líderes das religiões de matriz africana tiveram atuação marcante na 2ª Conferência Nacional de Promoção de Igualdade Racial, encerrada nesse domingo (28). A plenária final referendou uma série de propostas destinadas a garantir o combate à intolerância religiosa.

Os delegados recomendaram o mapeamento cartográfico social dos terreiros de todo o país, a garantia de aposentadoria para religiosos e a responsabilização de emissoras de TV ou rádio pela veiculação de matérias de cunho racista e discriminatório, com multas diárias no caso de práticas de intolerância.

O ministro da Secretaria Especial de Políticas da Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Edson Santos, se comprometeu a formular um plano nacional de combate à intolerância religiosa e a apoiar a criação de um fórum nacional do movimento de religiosos de matriz africana. “Estamos à disposição das entidades para essa luta, que consideramos extremamente legítima”, diz o ministro.

O diretor de projetos e pesquisa da Federação Brasiliense e Entorno de Umbanda e Candomblé, Ribamar Veleda, acredita que a conferência marcará uma novo momento na conscientização da sociedade. “É uma luz que estávamos buscando ao longo de muito anos e que agora começa a se acender. Sabemos que muito tem a ser feito, mas sabemos que o pontapé inicial está sendo dado aqui hoje”.

A comunidade indígena também avalia como positivos os debates e encaminhamentos da 2ª Conferência Nacional de Promoção de Igualdade Racial. A defesa dos territórios indígenas e do processo de regularização foi reforçada na plenária final por representante de outros movimentos, como negros e ciganos. No âmbito institucional, a Seppir se comprometeu a analisar a proposta de criação de uma subsecretaria indígena.

Para a representante do Conselho Nacional das Mulheres Indígenas, Maria Helena Azumezohero, a garantia de espaço para as comunidades na conferência e o diálogo com outros movimentos também são importantes conquistas. “Tivemos a participação aqui de representantes indígenas de todos os estados e, por isso, conseguimos avançar nas nossas propostas. Agora vamos aguardar uma resposta sobre a subsecretaria na Seppir.”

A liderança indígena também levou para aprovação na plenária final recomendações na área de educação, principalmente visando ao cumprimento do Plano Nacional de Educação Indígena e ao aumento da oferta de vagas para índios no ensino superior.','').
Nunes

fonte: Juliana Cézar
Da Radioagência Nacional

Lançamento do CD do músico João Martins - Clube Santa Luzia ( 1° de julho)

Foi celebrada uma parceria entre o Projeto Samba de Raiz (que rola às quartas no Clube Santa Luzia, centro da cidade) com o Pagode do Negão da Abolição e Nézio (que acontecia no mesmo dia no Clube Guanabara, em Botafogo). Agora, o Pagode da famosa e querida dupla acontecerá no Clube Santa Luzia, mais uma vez às margens da Baía de Guanabara. Com certeza será um ótimo programa para as quartas!
Nesta edição (quarta, 1º de julho), o compositor e músico João Martins estará lá lançando seu cd, "Juízo que dá samba". "O saci relampiou..."
Ah, continuam o telão com os jogos do Brasileirão e a promoção das damas: até 20 horas, elas entram de graça. O lugar tem cerveja de garrafa e petiscos.
O Clube Santa Luzia fica na Av. Almirante Silvio de Noronha, 300 (próximo ao Aeroporto Santos Dumont). Tem vista para o Cristo Redentor, Corcovado e Mosteiro da Glória.
O ingresso custa R$ 12,00.
Horário: a partir das 20 horas.
Informações e reservas: 21-7843-8038 – ID 23*1390 ou 3414-4799
(atenção para os números).
Página: www.sambaderaiz.com.br.

Samba pra gente - Lapa 40°


SAMBA PRA GENTE - LAPA 40 GRAUS

Data: 01/07/09 às 23:30

Endereço: Rua do Riachuelo, 97

Quartas-feiras no IPN

TODAS AS QUARTAS FEIRAS TEM NO IPN O GRUPO BATUQUE NA COZINHA.
Data: 01/07/09 às 18:00
Endereço: RUA PEDRO ERNESTO, 32 /34

TERÇAS DA POMBA ROLÔ - 30/06 A PARTIR DAS 19:55


"Terças da Pomba Rolô" é o nome da roda de samba que Flávio Oliveira do Salgueiro realiza em Jacarepaguá.
Formação: Flávio no cavaco e voz, Jairo Bom Ambiente (percussão e voz), Índio 7 Cordas violão e voz, Bira Nota 10 no pandeiro e Rogério Mais Velho (surdo).
O nome do grupo é "Papo de Samba & Estórias". O horário: das 19:55 às 23:59h.
Local: Bar Taboca
Couvert: R$ 4,00Dia: às terças- feiras
Estrada de Jacarepaguá, 6550 Lj B, Largo do Anil
Info: (21) 3256-4550
fonte: Agenda do Samba & Choro

A Rádio MEC apresenta: Elza Soares - sexta-feira (03/07)


A Noite Carioca – 23h
MEC AM – 800KHz
Elza Soares
A cantora Elza Soares é a atração do A Noite Carioca, que apresenta o show gravado no Centro Cultural Light, no Rio de Janeiro, em setembro de 2008. O espetáculo fez parte do projeto Cartola de Todos os Tempos, em comemoração aos 100 anos do compositor.
Com sua voz rouca e seu estilo exagerado, Elza conquistou plateias no Brasil e no mundo, passando temporadas nos Estados Unidos e na Europa. Entre seus muitos sucessos estão Se Acaso Você Chegasse (Lupicínio Rodrigues/ Felisberto Martins), Lata D'Água ( Luiz Antonio / J. Junior) e Antonico( Ismael Silva).

Produção e apresentação Marina Barreto.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Abrindo parênteses







Samba Urbano - Balneário da Lapa 25/06


Convidado Especial DELCIO CARVALHO
Local: BALNEÁRIO DA LAPA
Av. Mem de Sá, 63 - Lapa

Informações e Reservas 2222-032825/06 - 5ª feira às 20:30 horas

R$ 10,00 -18 anos

LISTA AMIGA R$ 7,00 sambaurbano@hotmail.com

Terreiro de Breque no Salão Guanabara 27/06 - sáb 19 h



O Terreiro de Breque é uma confraria de boêmios inveterados, reunidos para tocar e cantar o samba, especialmente em seus matizes menos explorados, como o samba de terreiro, o samba-de-breque e o sincopado. No repertório, sambas inéditos, muito lado B dos compositores mais famosos e músicas de autores menos conhecidos. Oriundo do movimento momesco Fubá (Foliões Unidos do Bloco Alheio), o grupo formou-se no início de 2009 e tem promovido, mensalmente, rodas de samba no Morro da Conceição. Já se apresentou no projeto Ponto de Encontro, organizado pelo Sindpd-RJ; no Samba da Parreira, em Irajá; e na última Virada Cultural de São Paulo. É composto por Zeh Gustavo (voz), Fernanda Magali (voz), Fernando Palhaço (cavaquinho e voz), Renan Sardinha (violão), Julio Batista (percussão) e Pierre Franco (percussão).

O Bilhares Guanabara é um dos mais tradicionais e bem conservados salões de sinuca do Rio de Janeiro. Localizado na Praça Tiradentes, conta com um autêntico clima de Rio Antigo, dezesseis mesas impecáveis, pista para os gafieiristas de plantão e diversas varandinhas com vista para um dos mais belos cenários do Centro. Além de lendários craques da sinuca, já foi frequentado por grandes personalidades do samba, como Zé Kéti, Ataulfo Alves e Mário Lago. A casa serve cerveja em garrafa, bebidas destiladas, petiscos variados, tudo a bons preços.

Serviço:
Bilhares Guanabara
Rua Pedro I, 7 - Praça Tiradentes - Centro (em frente ao Teatro Carlos Gomes)
27/06 (sábado), a partir das 19h
Entrada franca

sábado, 20 de junho de 2009

Semana Nacional Anti- Drogas


Espetáculo de dança "QUASE UMA HISTÓRIA"

"Celebrando os 18 anos de existência, luta e dedicação o Instituto Palmares de Direitos Humanos - I.P.D.H apresenta esta temporada da companhia Rubens Barbot Teatro de Dança" - ESPETÁCULO DE DANÇA "Quase uma história"

Este projeto foi pensado há três anos, sempre na espera de patrocínio para poder realizá-lo.Por ser uma companhia afro-brasileira é muito difícil arranjar patrocínio, até mesmo oficial (depois falam que as cotas são um racismo ao inverso).A companhia não ficou parada nesse tempo todo. Fez performances, apresentou uma compilação chamada Mamma África (2004) e fez estréia em 2005 de um espetáculo de rua chamado Sucessos nas Ruas.No mês de junho do ano passado foi tomada a resolução de que mesmo sem patrocínio a gente montaria o espetáculo, porque, para dizer verdade, o sistema quer isso, de alguma forma censurar, excluir, marginalizar e ao mesmo tempo fortalecer o embranquecimento e o pensamento estrangeiro, apoiando maciçamente projetos, no mínimo, duvidosos.Mas se a companhia nasceu em 1990 passando o pires, porque não voltar ao mesmo percurso para realizar este projeto.
TEATRO DO SESI
30 de novembro 19 h
2 e 3 de dezembro 20 h
Av. Graça Aranha, 01 Centro
Rio de Janeiro
Fone; (21) 2563-4163

Exposição "REGISTROS"


Fotos de Leonardo Aversa

Imagens que traduzem, acima de tudo, 16 anos de dedicação, resistência e beleza na dança contemporânea brasileira. Assim pode ser resumida a exposição Registros que reúne fotos que marcam os 16 anos da trajetória artística da Rubens Barbot Teatro de Dança – primeira companhia de dança afro-brasileira fundada no país. A exposição será inaugurada dia 19/6/2009 para convidados e dia 20/06/2009 para o grande público, reabrindo a galeria de exposições do BNDES. LOCAL: Av. Chile, 100 - Centro
Rio de Janeiro - RJ
fonte:http://ciabarbotkeratuar.blogspot.com

O REINO DO OUTRO MUNDO

O espetáculo
Para bem se entender este espetáculo deve ser pensado como um espetáculo de dança contemporânea.Não é uma sessão de Candomblé. É isso sim, um espetáculo de dança contemporânea baseado na coreografia dos Orixás.Desde a chegada dos escravos eles se encontraram na situação de ter que recorrer ao sincretismo para poder exercer seu culto. Ao ter a possibilidade de realizar este espetáculo numa igreja, não somente estaremos sendo contadores de histórias passada como também precursores de um mundo moderno que procura harmonia, tolerância e o respeito por todas as ideologias.O espetáculo será leve, vivo, alegre e muito alegórico.Nenhum orixá será realizado com os toques correspondentes a eles, as músicas foram escolhidas por uma afinidade com a personalidade de cada orixás e seguindo a pesquisa pessoal do diretor do espetáculo.Assim, Exu dança com música de Carl Orff, Oxum dança ao som de uma ária da obra O Messias de Heandel, Oxalá com um hino da Igreja Anglicana gravado na catedral de Wedmister, Yemanjá é dançada com música do atual Vangelis, Ogum ao som de jazz africano, Naná e Xangô ao som The Beatles.Isto é apenas um exemplo dos trilhos que vamos percorrer para realizar um espetáculo multicolorido e pluralista culturalmente falando, livre para todas as idades e símbolo da resistência da cultura negra.Pela harmonia, paz e união de povos, etnias, religiões, enfim, toda a humanidade. É antes de tudo um exercício de liberdade e respeito.


HORÁRIO: 19 de junhos 2009 às 20:00 a 9 de agosto 2009
às 21:00
LOCAL: Casa Alto Lapa Santa
Rua Joaquim Murtinho, 654 - Santa Teresa
Rio de Janeiro - RJ

fonte: http://ciabarbotorixas.blogspot.com

Cia. Rubens Barbot Teatro de Dança


Breve Histórico
.
Fundada em 20 de Agosto de 1990 no bairro de Quintino na cidade do Rio Janeiro, pelo coreógrafo e bailarino Rubens Barbot, natural da cidade do Rio Grande (RS) e radicado no Rio de Janeiro de 1989.A primeira Companhia Negra de dança contemporânea, mantém até hoje, dezoito anos depois, um trabalho singular. Sustentando sua linguagem em pesquisas permanentes que Barbot desenvolve, centralizando seu trabalho numa analise profunda dos gestos, movimentos e imagens que se desprendem dos corpos afro-brasileiros.O processo de pensar a realidade e tentar transformá-la através da reflexão e da ação crítica,assim como o de pensar a condição humana, tem sido, historicamente, fundamental nas relações dos homens com a natureza.

A Rubens Barbot mantém um trabalho constante criando seus espetáculos e temporadas na cidade do Rio de Janeiro, excursionando por demais cidades e capitais no Brasil e também no exterior.Os temas abordados são os mais variados, mas sempre tendo em conta a condição humana e fazendo uma interpretação sob o olhar afro brasileiro. As idéias podem partir de uma simples cena recolhida ao acaso até textos consagrados e filosóficos, e a música que se utilizamos pode ser étnica primitiva, contemporânea, erudita ou trilha especialmente composta.

A Rubens Barbot mantém um trabalho constante criando seus espetáculos e temporadas na cidade do Rio de Janeiro, excursionando por demais cidades e capitais no Brasil e também no exterior.Os temas abordados são os mais variados, mas sempre tendo em conta a condição humana e fazendo uma interpretação sob o olhar afro brasileiro. As idéias podem partir de uma simples cena recolhida ao acaso até textos consagrados e filosóficos, e a música que se utilizamos pode ser étnica primitiva, contemporânea, erudita ou trilha especialmente composta.Fundada em 1990 no Rio de Janeiro, já em 93 fora motivo de admiração e surpresa no festival internacional da Argentina, conquistando dois dos mais importantes prêmios.Em 1996 foi a grande sensação da 7º Bienal de Dança de Lyon – França, onde se apresentou na Ópera de Lyon, com o espetáculo “Toque de Dança” - (Suíte Para Percussão e Corpos) – criado em conjunto com o percussionista Robertinho Silva, sendo ovacionada de pé nas três récitas num teatro superlotado e trazendo para o Brasil excelentes críticas que abalizam o trabalho de Rubens e companhia.Em 1998 foi a conquista da Alemanha com apresentações em cidades como Frankfurt, Munique entre outras, e o espetáculo dessa vez era “Em Pleno Meio Dia da Nossa Noite”, que trazia para o palco a realidade dos adolescentes de rua, na época uma abordagem inovadora; um espetáculo cruel e bastante realista. Desde então, a elaboração de trabalhos onde o Brasil, a sociedade e a cultura atuavam como pivô da temática, tem sido marca registrada da companhia.Esses longos e prazerosos dezoitos anos, tidos como extensos quando se trata da sobrevida de uma companhia de dança, ainda mais uma companhia assumidamente off, são resultantes de várias obras de sucesso, passagens por vários lugares do Brasil e do mundo, muito trabalho social, aplausos de críticos internacionais e nacionais, salvo alguns poucos antagônicos, que com desprezo, problematizam nossa pesquisa e a denominam somente “pesquisa desorganizada” desconhecendo o movimento simbólico do eterno desorganizar para o se organizar de novo, como se no Brasil não vivêssemos também essa odisséia insana. Contudo, mantendo um elenco permanente, que trabalha, pesquisa, faz conexões e dialoga com quem está a fim de dialogar, prosseguimos em 2008 em pleno amadurecimento constante e como não poderia deixar de ser festejando a vida, com um surpreendente espetáculo off, em cartaz numa inusitada catedral Anglicana, falando da cultura dos orixá. Um espetáculo que mais uma vez levará a companhia por tortos e maravilhosos caminhos, mas agora caminhos de uma companhia maior de idade.* O parágrafo marcado foi baseado num texto da Companhia dos Comuns.

fonte: http://ciarubensbarbotteatrodedança.blogspot.com



sexta-feira, 19 de junho de 2009

Defenda o Bondinho de Santa Teresa!!!!



A luta dos moradores de Santa Teresa para manter o bonde como meio de transporte coletivo do bairro continua.

O bonde é adequado às ladeiras de Santa Teresa, representa a nossa história cultural e não polui o meio ambiente.

Há a possibilidade de privatização do bondinho, o que implicaria na eletização do transporte. Deixando uma das suas principais características, que é o atendimento à população local, ele se integraria exclusivamente ao turismo (tornando-se um transporte caro).

Alguns eventos organizados pela AMAST servirão para chamar atenção do problema à população em geral e políticos. Um deles será a exibição do documentário, produzido por um dos moradores do bairro, a respeito da história do bondinho. O local da exibição será no Bar do Gomes às 19 horas, sábado (20/06). Endereço: Rua Áurea n º 26, em Santa Teresa. O telefone para contato é 2232-0822. Podendo chegar pelo Bondinho da linha Paula Matos.

VISITE e saiba mais sobre a AMAST e suas atividades em defesa do bonde: www.amast.org.br

quinta-feira, 18 de junho de 2009

EXPOSIÇÃO MINIMAL SESSIONS - FOTÓGRAFO MAURÍCIO PORÃO


Maurício Porão transporta suas imagens para uma dimensão soft.
A nudez de seus modelos não agride. Parece estar envolta num "tesão fino". Seu foco revela nuances de grande ousadia, sem cair na mesmice ou vulgaridade. Seu jogo de luz brinca com o esconde-revela. Foi assim que vislumbrei o seu trabalho e me tornei fã!

Data: A exposição vai até o fim de agosto.

Local: Plano B da Lapa,

Endereço: Rua Francisco Muratori, 2A

Horário: 13h às 20:00h

Lapa – Rio de Janeiro – RJ

Arraiá do FUBA


Vai ser bão demais, sô!

Mano Décio, mete o dedo na viola!


Nascido a 14 de julho de 1909, foi registrado com o nome de Décio Antônio Carlos. Baiano de Santo Amaro da Purificação, ainda criança veio com seu pai, o pedreiro Hermógenes Antônio Máximo, para o Rio de Janeiro.
O samba passa a fazer parte da sua trajetória ainda na infância quando morador do Morro da Mangueira frequentou as rodas de samba no Buraco Quente.
Mas seria no Morro da Serrinha que se tornaria estrela de primeira grandeza do mundo do samba. Na Prazer da Serrinha conheceu Silas de Oliveira. Tornariam pioneiros na composição de sambas - enredo para desfiles de escolas de samba no carnaval. "Conferência de São Francisco" (c/ Silas de Oliveira) foi um dos primeiros a tratar de tema histórico e com a qual a Prazer da Serrinha desfilou naquele ano.
Em 1947 é fundada o Grêmio Recreativo e Escola de Samba Império Serrano pelas mãos de Mano Décio, Mestre Fuleiro, Silas de Oliveira, Comprido, Antenor, Molequinho, Zé Luiz, Cachopa, Fumaça, Manula, Mano Elói, Aniceto, Daniel Perna e João Gradim, entre outros. Grande campeã de 1948 até 1956, dividiu a hegemonia do samba carioca com Mangueira, Portela e Salgueiro.
Com Silas de Oliveira, parceiro constante compôs sambas-enredos que figuram na lista dos melhores de todos os tempos: em 1956, Caçador de Esmeraldas; em 1969, Heróis da Liberdade (também com Manoel Ferreira).
Vale salientar que este tipo de samba foi denominado de Exaltação por sua característica patriótica-ufanista. Criação do Estado Novo, esses sambas eram em geral, feitos sob inspiração do órgão de Propaganda do governo para exaltar as virtudes da terra e do povo brasileiro.
Mano Décio da Viola faleceu no dia 18 de outubro de 1984 em Juiz de Fora, Minas Gerais.
Nos deixou um legado de lindas canções e um herdeiro dessa nobreza: Jorginho do Império.
fontes: Dicionário Música Popular Brasileira Ricardo Cravo Albin.

Espantando o frio na sexta-feira!!!!




Salve, salve!


Largo de S. Fco. vai ficar pequenooooooo!!!




Fabulosa roda de samba com participação especial vinda direto direto de Vigário Geral: a garotada do AfroSamba, uma das vozes liberadas através do trabalho cultural/social do AfroReggae.


Portanto, cabrochas e bambas de plantão vamos pra lá sacudir as carnes!!!




Chato, né?


Uma coisa que adoro fazer é observar as pessoas e como elas reagem a determinadas situações simples do nosso cotidiano. Por exemplo: estar numa enorme fila de banco causa uma insatisfação tremenda. Disso não temos dúvidas! Afinal quem nunca vivenciou uma situação dessas?
Algumas pessoas se apresentam declaradamente chateadas, mas não produzem sons. Outras, além de chateadas produzem sons perturbadores, piorando ainda mais o drama da espera. E é aí que fixo a minha atenção nos outros. Exatamente em suas reações. Os seres humanos são incríveis neste sentido: alguns coçam a cabeça, como que dizendo: não vou suportar muito! Outros viram os olhos, sinalizando um provável: saco! Há ainda os sinceros que expressam mesmo toda a insatisfação com um peculiar: que merda!
Numa dessas minhas visitas às rodas de samba, pude observar uma cena muito interessante. Um casal conversava. Na verdade o cara estava num monólogo e a mina fazia uma cara de nojo. Era visível que ele não estava agradando. Menos pra ele... O cara com gestos exagerados demonstrava uma animação ímpar. E a cada abertura de boca ela virava o rosto na direção inversa, abaixava a cabeça, passava as mãos no rosto. Parecia sofrer com a situação. E ele? Ah, pura alegria! Que situação era aquela?
Fiquei imaginando se ele não teria um bafo horrível, tipo de dragão? Sabe aquela típica “boquinha de cocô”? Ri por alguns instantes e fui sendo arrebatada pela batida forte do pandeiro. Acabei esquecendo a situação. Porém, na fila do banheiro ouvi a história que ilustraria a cena. Quem narrava era a própria vítima, pelo menos assim a intitulei. Realmente o cara tinha um bafo horrível! E distribuía sem reservas muitos perdigotos. Ela confidenciava para amiga, que nessa altura soltava risinhos e um “chato, né?”. A pobre esperou duas rodas de samba para chegar junto do bofe e ficou muito desapontada.
A ida ao banheiro é sempre conflitante, mas mesmo assim é um prato cheio para quem gosta de historinhas. A demora para que a fila ande é sempre artordoante (parece que há uma combinação para que todas ocupem o mesmo espaço, ao mesmo instante). A insatisfação do mulherio é gritante. Nesta situação num instante esqueci-me da pobre morena, porque outra coisa que ninguém merece é fila de banheiro de boteco com várias pererecas chorosas, aí meus amigos até eu viro os olhos e solto um sonoro MERDA! Deixo de lado o meu lado voyeur e me incluo no coro das bexigas explosivas: quero fazer xixi!

sábado, 6 de junho de 2009

A volta da Cabrocha


Nossa! Há quanto tempo... Muitas coisas aconteceram na minha vida, no cotidiano da maravilhosa cidade, no Brasil e no mundo... Parafraseando o Poeta Cazuza:


"O tempo não pára

Não pára, não, não pára..."


E aí, preocupada com o tempo, se foi perdido ou não, peço desculpas pela ausência.

Todavia, o tempo dado foi positivo. Andei batendo perna, batendo tamanco, batendo papo...

Tenho certeza que o nosso sentimento não enfraqueceu, porque admiração de Cabrocha segue o dito que é papo reto, forte e encantado.

Esse assunto embalado pelo tempo me lembrou o Partido do Tempo (Wilson das Neves):


Eu perguntei ao tempo

Quanto tempo eu tenho

Pra passar o tempo

O tempo me respondeu

Deixo o tempo passar

Você tem muito tempo

Das Neves, você tem muito tempo

Quem pensa no tempo também perde tempo,

Das Neves, você tem muito tempo,

Pois é dá um tempo,

Que o tempo é pra já. (2x)


Quem diz todo o tempo

Que o tempo é dinheiro

Não tem passa-tempo

Nenhum tempo afora

Pra se ter bom tempo

Tem que ter tempero

Não põe contra-tempo

Que o tempo piora

O tempo procura

Não ter tempo quente

Pra fechar o tempo

Hoje o tempo demora

Os tempos mudaram,

Pois já foi-se o tempo

Da temperatura dos tempos de outrora

Ninguém ganha tempo

Que o tempo é momento

Do temperamento do tempo de agora

O tempo só quer

Que se dê tempo ao tempo

Que tudo do tempo chega a tempo e hora


Das Neves, você tem muito tempo

Quem pensa no tempo também perde tempo,

Das Neves, você tem muito tempo

Pois é dá um tempo,

Que o tempo é pra já.